A B3 encerrou outubro com 3.178.780 investidores ativos no segmento de ações, portanto um salto de 106,9% ante o mesmo período do ano passado; reflexo da busca por retornos melhores em um cenário de Selic em mínimas históricas no país.
Na comparação com setembro, contudo, houve acréscimo de apenas 2,6%, conforme cresceram preocupações com o ambiente fiscal no país, e o avanço do Covid-19 na Europa e Estados Unidos no mês passado adicionaram dúvidas nos mercados.
No mês passado, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, acumulou queda de 0,69%, a 93.952,40 pontos.
O volume financeiro médio negociado diariamente ficou em 28,482 bilhões de reais, alta de 71,4% ano a ano, mas elevação de apenas 1,7% na comparação mensal, segundo dados da operadora de infraestrutura de mercado financeiro na terça-feira à noite.
Na média diária, foram negociados 2,978 milhões de contratos por dia, alta de 86,8% acima de outubro de 2019 e 5,6% superior a setembro. A receita por contrato caiu 6,8% ano a ano, mas subiu 5,6% na base mensal.
No final de outubro, a B3 tinha 404 empresas listadas; de 381 companhias um ano antes e 401 empresas em setembro – com a capitalização alcançando 4,183 trilhões de reais – de 4,233 trilhões em outubro de 2019 e 4,162 trilhões em setembro.
No segmento listado de juros, moeda e mercadorias, o volume médio diário de derivativos totalizou 4,144 milhões; queda de 63,2% ano a ano e de 4,4% frente ao mês anterior. A RPC subiu 49,9% na base anual e 3,8% na comparação mensal.