No entanto o IPC-C1 mede inflação a famílias com renda até 2,5 salários-mínimos
Ou seja, o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a variação da cesta de compras de famílias brasileiras com renda de até 2,5 salários-mínimos, teve inflação de 0,71% em outubro deste ano. A taxa ficou abaixo da registrada em setembro (0,89%).
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV); com o resultado de outubro, o IPC-C1 acumula taxas de inflação de 3,86% no ano e de 4,54% em 12 meses.
Apesar da queda da taxa de setembro para outubro, o IPC-C1 ainda está situado acima do Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR); que mede a inflação para todas as faixas de renda e que registrou taxas de 0,65% em outubro e de 4,38% em 12 meses.
Cinco das oito classes de despesa que compõem o IPC-C1 tiveram queda em suas taxas de variação de setembro para outubro: habitação (que caiu de 0,54% para 0,28%), educação, leitura e recreação (de 2,44% para 1,33%), transportes (de 0,61% para 0,29%), alimentação (de 2,23% para 2,08%) e despesas diversas (de 0,26% para -0,01%).
Por outro lado, três grupos de despesas tiveram alta em suas taxas; saúde e cuidados pessoais (que subiu de -0,10% para 0,05%), comunicação (de 0,04% para 0,14%) e vestuário (de 0,12% para 0,24%).