Economistas consultados pelo BC também elevaram as projeções para o IPCA em 2021, de 3,34% para 3,37%
Em 10 de agosto, antes da primeira elevação na estimativa, era esperada alta de 1,63% do IPCA no ano. Deste então, as estimativas vêm sendo continuamente elevadas. Confira:
Para 2021, as expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também tiveram leve alta, de 3,34% para 3,37%.
Com relação ao desempenho da economia brasileira, os fortes impactos da pandemia de coronavírus devem levar a uma queda de 4,40% do Produto Interno Bruto (PIB) este ano, em linha com a contração de 4,41% estimada na semana anterior.
No próximo ano, contudo, a projeção é de expansão de 3,46% da atividade brasileira, ante crescimento de 3,50% esperado anteriormente.
Ainda segundo os economistas consultados pelo BC, a moeda americana deve terminar 2020 negociada a R$ 5,15 (ante R$ 5,20 previamente), e a R$ 5,00 (ante R$ 5,03), em 2021.
Já a taxa Selic, que permaneceu no piso de 2% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), deve subir para 3% até dezembro de 2021 e para 4,50% a.a., até o fim de 2022 – sem alterações em relação ao último levantamento.
Top 5
Portanto entre os economistas ouvidos pela autoridade monetária que mais acertam as previsões, reunidos no grupo “Top 5 médio prazo”, as projeções apontam para inflação de 4,34% este ano, a mesma prevista na semana passada. Para 2021, a alta estimada para o IPCA se manteve em 3,41%.
No câmbio, as projeções recuaram de R$ 5,41 para R$ 5,23, em 2020, e de R$ 5,25 para R$ 5,05, ao fim de 2021.
Já a taxa básica de juros deve subir para 3,00% até dezembro de 2021; abaixo dos 3,13% a.a. projetados anteriormente, e para 4%, até dezembro de 2022.